Sintaxe é o estudo das regras que regem a construção de frases nas línguas naturais. A sintaxe é a parte dagramática que estuda a disposição das palavras na frase e das frases no discurso, incluindo a sua relação lógica, entre as múltiplas combinações possíveis para transmitir um significado completo e compreensível. À inobservância das regras de sintaxe chama-se solecismo.
Exemplos
Tipos de sujeito
Sujeito simples
Sujeito composto
Sujeito subentendido; desinencial, implícito, oculto ou elíptico
Sujeito indeterminado
Orações sem sujeito, sujeito inexistente
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Na linguística, a sintaxe é o ramo que estuda os processos generativos ou combinatórios das frases das línguas naturais, tendo em vista especificar a sua estrutura interna e funcionamento. O termo "sintaxe" também é usado para referir o estudo das regras que regem o comportamento de sistemas matemáticos, como a lógica, e as linguagens de programação de computadores.
A sintaxe é importante pois a unidade falada é a oração, não a palavra ou o som. Em termos práticos, o falanta fala e o ouvinte ouve orações. Salvo o caso quando uma única palavra é portadora de sentido completo.
Os primeiros passos da tradição europeia no estudo da sintaxe foram dados pelos antigos gregos, começando com Aristóteles, que foi o primeiro a dividir a frase em sujeitos e predicados. Um segundo contributo fundamental deve-se a Frege que critica a análise aristotélica, propondo uma divisão da frase em função e argumento. Deste trabalho fundador, deriva toda a lógica formal contemporânea, bem como a sintaxe formal. No século XIX a filologia dedicou-se sobretudo à investigação nas áreas da fonologia emorfologia, não tendo reconhecido o contributo fundamental de Frege, que só em meados do século XX foi verdadeiramente apreciado.
Há várias funções sintáticas. Algumas delas podem ser vistas abaixo:
Sintaxe de período simples:
Sujeito ->Em análise sintática, o sujeito é um dos termos essenciais da oração, responsável por realizar ou sofrer uma ação ou estado.
Segundo uma tradição iniciada por Aristóteles, toda oração pode ser dividida em dois constituintes principais: o sujeito e o predicado. Emportuguês, o sujeito rege a terminação verbal em número e pessoa e é marcado pelo caso reto quando são usados os pronomes pessoais. As regras de regência do sujeito sobre o verbo são denominadas concordância verbal. Na frase, Nós vamos ao teatro. vamos é uma forma do verbo "ir" da primeira pessoa do plural que concorda com o sujeito nós.
Para os verbos que denotam ação, frequentemente o sujeito da voz ativa é o constituinte da oração que designa o ser que pratica a ação e o da voz passiva é o que sofre suas consequências. Sob outra tradição, o sujeito (psicológico) é o constituinte do qual se diz alguma coisa. Segundo Bechara, "É o termo da oração que indica a pessoa ou a coisa de que afirmamos ou negamos uma ação ou qualidade".
Didaticamente, fazemos uma pergunta para o verbo: Quem é que? ou Que é que? ― e teremos a resposta; esta resposta será o sujeito.O sujeito simples tem um núcleo.
Um jeito de diferenciá-lo de objeto é o seguinte:
Lembre-se: Sempre que te pedirem para indicar o sujeito é só fazer uma perguntinha básica: "Quem?" e você terá o sujeito na resposta.
Por exemplo: "A empresa fornecia comida aos trabalhadores", Agora façamos a pergunta - "Quem fornecia comida aos trabalhadores?" - A empresa. Portanto a empresa é o sujeito.
O sujeito pode ser, segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), classificado em simples, composto, indeterminado,desinencial ou implícito e inexistente. Nesse último caso, temos o que se convencionou chamar de oração sem sujeito.
É o sujeito que tem apenas um núcleo representativo. Aumentar o número de características a ele atribuídas não o torna composto. Exemplos de sujeito simples (o sujeito está em itálico):
É aquele que apresenta mais de um núcleo representativo, escrito na oração.
O sujeito também pode vir depois do verbo:
Note que, no segundo caso, o verbo "saiu" concorda com o sujeito "Bruno", mais próximo a ele. Isso é permitido apenas quando o sujeito composto está posposto ao verbo; chama-se concordância atrativa
Sujeito desinencial é aquele que não vem expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado pela desinência do verbo.
Apesar do sujeito não estar expresso, pode ser identificado na oração: Fechei a porta Eu. E na frase Perguntaste mesmo isso ao professor?, o identificado é Tu. Entretanto, cuidado para não criar confusão com a segunda frase, que pode passar a ideia de elipse do sujeito ou sua indeterminação; pois o sujeito simples está explícito e é o pronome interrogativo Quem.
Obs.: As classificações do sujeito, em Língua Portuguesa, são apenas três: simples, composto e indeterminado.
Dar o nome de Sujeito desinencial, elíptico ou implícito não equivale a classificar o sujeito, mas somente determinar a forma como osujeito simples se apresenta dentro da estrutura sintática. No mais, a classificação Sujeito Oculto foi abolida, por questões técnico-formais e linguistico-gramaticais, passando a denominar-se Sujeito Simples Desinencial, uma vez que se pode determiná-lo através dos morfemas lexicais terminativos das formas verbais, situação na qual, para indicar que o sujeito se encontra elíptico usa a forma pronominal reta equivalente à pessoa verbal entre parênteses. Assim, na estrutura sintática: "Choramos todos os dias", para indicar o sujeito simples subentendido na forma verbal, coloca-se entre parênteses da seguinte forma: (Nós)= sujeito simples desinencial.
Sujeito indeterminado é o que não se nomeia ou por não se querer ou por não se saber fazê-lo. Podemos dizer que o sujeito é indeterminado quando o verbo não se refere a uma pessoa determinada, ou por se desconhecer quem executa a ação ou por não haver interesse no seu conhecimento. Aparecerá a ação, mas não há como dizer quem a pratica ou praticou.
Há três maneiras de identificar um sujeito indeterminado:
a. O verbo se encontra na 3ª pessoa do plural.
b. Com um Verbo Transitivo Indireto, somente na terceira pessoa do singular, mais a partícula se.
A palavra se é um índice de indeterminação do sujeito, pois não se pode dizer quem precisa ou quem necessita.
Cuidado! Caso você encontre frases com Verbo Transitivo Direto:
Não se caracteriza sujeito indeterminado, pois nos casos de VTD, a partícula "se" exerce a função de partícula apassivadora e a frase se encontra na voz passiva sintética. Transpondo as frases para a voz passiva analítica, teremos:
c. Com um Verbo Intransitivo, somente na terceira pessoa do singular, mais a palavra se, índice de indeterminação do sujeito.
Observação: Dar o nome de Oração sem sujeito' (OSS) não se constitui, formalmente, da classificação do sujeito, mas da oração enquanto estrutura linguística desprovida de sujeito.
Há verbos que não têm sujeito, ou este é nulo. A língua desconhece a existência de sujeito de tais verbos. Uma oração é sem sujeito quando o verbo está na terceira pessoa do singular, sobretudo os seguintes:
1. Com os verbos que indicam fenômenos da natureza, tais como anoitecer, trovejar, nevar, escurecer, chover, relampejar, ventar
2. Com o verbo haver, significando existir ou acontecer.
3. Com os verbos fazer, haver e estar indicando tempo.
4. Com o verbo ser indicando tempo.
5. Com os verbos ir, vir e passar indicando tempo.
Observação importante: existem advérbios que exercem claramente a função sintática de sujeito, a qual é própria de substantivos.
Fonte:www.pt.wikipedia.org
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